Maitaca-verde
(Pionus maximiliani)
O equinócio da primavera trouxe o equilíbrio entre a luz e trevas e as longas noites de inverno como num passe de mágica deram lugar à alvorada. Dia e noite têm agora a mesma duração.
Estou em Capão Alto na companhia do meu filho e de um amigo. Tão logo o dia amanheceu já nos preparávamos para sair a campo para fotografar. Com a curiosidade que lhe é peculiar meu filho começou a observar a movimentação das aves nos frondosos galhos de uma araucária e com euforia me disse que havia avistado algumas maitacas-verdes alimentando-se de pinhão.
O pinheiro é generoso na serra catarinense, as pinhas que começam a debulhar em meados de abril geralmente terminam no final de julho, no entanto, existe uma variedade da semente conhecida como pinhão-macaco que amadurecem mais tarde, entretanto essas pinhas não debulham e os pinhões não caem. Assim sendo, o macaco-prego (Cebus nigritus) e o bugio (Alouatta fusca) são os responsáveis por sua derrubada e dispersão.
Aproveitando a tardia e generosa oferta de alimento maitacas-verdes com seu forte bico devoravam as últimas pinhas de pinhão-macaco que firmemente se prendiam aos galhos da imponente árvore símbolo da serra catarinense.
_________________________________________________________________________
© Todos os Direitos Reservados - Estas fotos estão protegidas pela Lei do Direito Autoral, Nº 9.610, de 19/02/98. Portanto é proibida qualquer reprodução ou divulgação, com fins comerciais ou não, sem minha prévia autorização. Contato: e-mail - dario_lins@hotmail.com
Dario, belas fotografias. Pena que percebemos que ano a ano as diminuem revoadas de Maitacas que quando passam estardalham os céus da serra durante outono e inverno..
ResponderExcluir